Negócio de $1,5 bi da WLFI dos filhos de Trump abala Wall Street
World Liberty Financial (WLFI), o empreendimento cripto cofundado por Eric Trump e Donald Trump Jr., deu um grande salto para os holofotes. Na quarta-feira, os irmãos participaram de uma cerimônia de toque do sino na Nasdaq na Times Square, celebrando um acordo de tokens de $1,5 bilhão que pode impulsionar sua empresa para as posições superiores das finanças descentralizadas.

Em resumo
- Acordo de token WLFI impulsiona a World Liberty Financial apoiada por Trump para o destaque em DeFi.
- Capitalização de mercado da ALT5 Sigma salta após garantir participação de 7,5% no token WLFI não listado.
- Analistas alertam que a estratégia da WLFI espelha tendências especulativas arriscadas vistas antes de 2008.
Aposta estratégica na WLFI
O movimento marca uma mudança ousada das estratégias convencionais corporativas de cripto, afastando-se dos ativos digitais estabelecidos para o próprio token da empresa, um projeto ainda não negociado em bolsas centralizadas.
O negócio foca na ALT5 Sigma Corp., sediada em Las Vegas, um participante relativamente pequeno de fintech e biotech até agora. Segundo reportagem da Bloomberg, antes do anúncio, o valor de mercado da ALT5 era inferior a $150 milhões.
Após a divulgação, disparou para quase $850 milhões. Pelo acordo, a ALT5 adquirirá 7,5% do total de tokens da WLFI, posicionando-se como um grande detentor de um ativo ainda não listado.
Os apoiadores dizem que o acordo dos filhos de Trump poderia integrar cripto com mercados tradicionais, atendendo à crescente demanda dos investidores por oportunidades de crossover. Eric Trump apresentou o plano como uma ponte entre Wall Street e finanças baseadas em blockchain.
A estratégia reflete o movimento de Michael Saylor em 2020, quando a MicroStrategy (agora Strategy) adicionou Bitcoin ao seu balanço corporativo.
Advertência aos investidores e questionamentos do mercado
No entanto, nem todos os investidores estão convencidos. Alguns expressaram preocupação sobre a criação de um tesouro público para um token não listado. Morten Christensen, um investidor existente, reconheceu que o conceito poderia atrair atenção, mas o descreveu como altamente não convencional. Críticos como Lex Sokolin da Generative Ventures questionam a decisão de usar um veículo público para um ativo tão novo, alertando que isso poderia ser projetado para criar pressão de compra.
Apesar do ceticismo, a estrutura é legalmente viável sob a política atual dos EUA. A SEC indicou que a maioria dos tokens não são valores mobiliários, dando mais flexibilidade às empresas no desenho de estratégias de tesouraria. Além da exposição ao mercado, tais acordos podem oferecer benefícios fiscais, permitindo que empresas adiem ganhos de capital até a venda dos ativos.
Especulação e tendências mais amplas
Negócios envolvendo tokens mais jovens estão se tornando mais comuns. A Alliance Global Partners, que trabalhou na estrutura da WLFI, recentemente organizou uma transação similar para a Mill City Ventures III acumular o token SUI.
Alguns analistas, incluindo Austin Campbell da Zero Knowledge Consulting, veem paralelos entre o aumento atual em investimentos especulativos em tokens e a exuberância financeira pré-2008. Eles alertam que esses modelos dependem fortemente da valorização contínua dos preços para se manterem viáveis.
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Peter is a skilled finance and crypto journalist who simplifies complex topics through clear writing, thorough research, and sharp industry insight, delivering reader-friendly content for today’s fast-moving digital world.
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